Educação financeira é o ato de buscar e obter conhecimento para aprender a lidar melhor com o dinheiro, de maneira consciente e inteligente.
O objetivo é transformar o aprendizado em práticas que ajudam a fazer uso comedido dos recursos financeiros e garantir a prosperidade do indivíduo.
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pessoas que sabem lidar com o dinheiro compreendem melhor os conceitos e produtos financeiros.
Uma boa educação financeira é tão importante que muitos defendem seu ensino nas escolas, como é o caso dos países nórdicos e do Japão. Para essas nações, cidadãos que sabem lidar com o próprio dinheiro colaboram com a economia do país.
Isso porque eles consomem de maneira mais consciente e evitam dívidas que podem prejudicar os lucros das empresas, o que leva a outros prejuízos que afetam diferentes setores.
Quando uma pessoa, por exemplo, usa cartão de crédito e não paga a fatura, o prejuízo não se limita apenas à dívida, mas também aos danos financeiros que isso provoca para as instituições financeiras e empresas de modo geral.
Pensando nisso, este conteúdo vai explicar o objetivo da educação financeira nas escolas, quais são os tipos de educação financeira e expor sua importância.
Objetivo da educação financeira nas escolas
O objetivo da educação financeira dentro da sala de aula é fortalecer a cidadania, pois quando o aluno está ambientado com o assunto, começa a se conscientizar sobre a importância de decisões assertivas sobre suas finanças e hábitos de consumo.
O decreto 7.397/2010 instituiu a Estratégia Nacional de Educação Financeira e tem o objetivo de promover a educação previdenciária e financeira, e fazer com que o cidadão seja capaz de realizar escolhas conscientes sobre seus recursos.
Isso torna o mercado mais seguro para uma eletrocalha fabricante, assim como para vários outros setores, como as empresas de seguro, previdência e capitalização.
No entanto, a educação financeira ainda é um tema pouco familiar no Brasil, e prova disso é a falta de conhecimento sobre boas escolhas relacionadas ao dinheiro. Muitas pessoas não sabem como gerir as finanças, planejar projetos de vida e projetar sonhos.
O ideal é que tudo isso seja desenvolvido ao longo da escolarização, desde os primeiros anos. A educação nesse sentido ajuda a evitar o superendividamento, o que compromete o desenvolvimento do país.
Quais os tipos de educação financeira?
A educação financeira pode ser dividida em três tipos, e o primeiro deles é a educação financeira pessoal, ou seja, que se aplica à vida individual.
Seus ensinamentos envolvem conhecimentos sobre ganhos e gastos, elaboração de planejamento financeiro, definição de metas e prioridades, prevenção de riscos, escolha de boas opções de investimento e criação de reserva de emergência.
Uma pessoa que trata o dinheiro de maneira consciente sempre terá condições de alcançar seus objetivos, como comprar uma nova persiana para escritório de advocacia, fazer uma viagem, trocar de carro e assim por diante.
A educação financeira pessoal ajuda a ter mais autonomia e independência, além de contribuir com o bem-estar e a segurança.
Outro tipo é a educação financeira familiar, voltada para as finanças da família. Ela depende do diálogo e da participação de todos para administrar o dinheiro, definir o orçamento familiar e distribuir as despesas e receitas.
Também pode envolver uma poupança conjunta para projetos em comum, educação financeira dos filhos e proteção do patrimônio.
Esse tipo de educação financeira é muito importante para que todos tenham mais autonomia, além de promover a união dentro do lar.
Por fim, existe a educação financeira e empresarial, que deve ser usada por microempreendedores, profissionais liberais e trabalhadores autônomos. Ela envolve o conhecimento sobre vários aspectos de uma empresa, como:
- Fluxo de caixa;
- Custos;
- Receitas;
- Lucro;
- Capital de giro;
- Investimentos;
- Financiamentos;
- Impostos.
Ao usar esse tipo de educação financeira, uma empresa de manutenção em impressora Evolis Pebble vai elaborar um planejamento estratégico, além de ter facilidade para analisar cenários.
Suas decisões serão baseadas em indicadores, podendo fazer gestão de riscos e oportunidades para buscar inovação e aumentar sua competitividade.
Em outras palavras, ela é de grande relevância para alcançar o sucesso e fazer o negócio crescer, além de gerar valor para os clientes, sócios, fornecedores e funcionários.
Importância da educação financeira
Ter uma boa educação financeira traz diversos benefícios que explicam sua importância, e entre os principais estão:
- Tomar decisões coerentes;
- Evitar o superendividamento;
- Ter mais qualidade de vida;
- Formar patrimônio.
Uma pessoa com educação financeira consistente consegue tomar decisões conscientes sobre a maneira como vai usar seu dinheiro. Ela consegue fazer escolhas coerentes e que trazem os resultados esperados.
Saber lidar com as finanças é fundamental para conseguir transformar o dinheiro em uma ferramenta útil para alcançar os objetivos. Mas esse conhecimento também é importante por várias outras razões.
Por exemplo, ele é necessário para evitar o superendividamento, e isso acontece porque o indivíduo vai controlar melhor seus gastos, evitar compras desnecessárias e pagar suas dívidas antes de comprar qualquer outra coisa.
Isso reduz as chances de se endividar, aumentar o endividamento atual ou se tornar inadimplente com recorrência. Uma pessoa que atrasa seus pagamentos precisa arcar com multas e juros que podem fazê-la entrar no ciclo de superendividamento.
Em casos mais graves, o indivíduo pode perder seus bens para pagar suas pendências, o que acaba aumentando as angústias e aflições.
A educação financeira também é importante para melhorar a qualidade de vida, pois a rotina se torna muito mais tranquila.
Isso acontece porque a pessoa não precisa mais se preocupar com as dívidas e consegue balancear seus esforços com os resultados alcançados.
Entretanto, quem não sabe lidar com o dinheiro acaba comprometendo a qualidade de vida, e isso acontece porque a falta de conhecimento nesse sentido faz com que as pessoas gastem mais do que ganham e podem perder o controle das finanças.
Para comprar qualquer coisa, desde uma simples persiana até um imóvel, é fundamental ter uma boa educação financeira e saber se planejar. É justamente por isso que o controle do dinheiro ajuda a alcançar objetivos.
O indivíduo precisa saber como usar os recursos de maneira eficiente para agilizar o processo e alcançar seus propósitos o quanto antes.
É muito comum ver pessoas abandonando planos e sonhos por parecerem inalcançáveis, mas se tivessem uma boa educação financeira, conseguiriam se organizar e se planejar melhor para realizar projetos que parecem distantes.
Um dos elementos centrais da educação financeira é melhorar a eficiência do uso do dinheiro, por essa razão, além de cuidar das despesas do dia a dia, a pessoa precisa saber como planejar seu futuro.
O indivíduo consegue formar um patrimônio que traz mais segurança e conforto para toda a família, o que está muito além de comprar bens. Construir um patrimônio significa garantir a qualidade de vida, mesmo diante de uma situação inesperada.
Seja para mobiliar uma sala comercial com copa ou alcançar qualquer outro objetivo, é necessário ter recursos suficientes. Com a educação financeira, uma pessoa consegue multiplicar seu patrimônio e aumentar a rentabilidade dos investimentos.
Pessoas que fazem isso colocam o dinheiro para trabalhar a seu favor e ele vai gerar mais recursos ao longo do tempo. Isso acontece por conta dos juros compostos que fazem com que o investimento cresça e se torne uma renda passiva.
A renda passiva é interessante para qualquer pessoa porque se trata de um dinheiro que entra sem precisar de esforço, e com isso pode se tornar uma fonte complementar no orçamento.
Uma empresa de demolição administrativa pode fazer investimentos para aumentar seus ganhos e ter mais liberdade para investir em estratégias que vão fazê-la crescer e expandir sua atuação.
Outro fator que explica a importância da educação financeira é que as pessoas são mais livres para tomar suas decisões. Elas passam a contar com um orçamento adaptável e começam a acumular patrimônio.
Isso acontece porque elas não agem por impulso, por exemplo, ao ver o anúncio de um produto em um outdoor. Antes de comprar qualquer coisa, o indivíduo raciocina se realmente determinado produto ou serviço é necessário.
Quando alguém alcança a independência financeira, consegue diminuir ou eliminar a carga de trabalho, sem prejudicar o orçamento. Isso acontece quando a renda passiva começa a cobrir os custos de vida e elimina a necessidade de trabalhar.
O funcionário de uma transportadora de grandes volumes que soube aplicar seu dinheiro pode se aposentar muito antes dos outros colegas de trabalho por transformá-lo em sua renda passiva.
Considerações finais
Muitas pessoas têm dificuldade para lidar com o próprio dinheiro, e isso explica por que tanta gente está endividada no Brasil.
Saber administrar as finanças é essencial para ter uma vida mais tranquila e confortável, sem ter que passar por privações ou se endividar.
O dinheiro deve ser visto como uma ferramenta para alcançar sonhos e objetivos e não como uma fonte de dor de cabeça e preocupação. Com a educação financeira, é possível mudar a forma de enxergá-lo e transformar as finanças pessoais.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.